segunda-feira, 17 de maio de 2010

Elevador

Sempre tive uma espécie de receio de elevadores... agora ainda mais...
Mais um dia de caos em sampa! Chuva, muita chuva e... trânsito, para variar...
Cheguei correndo ao prédio, estava bastante adiantada, afinal a palestra começaria tarde e eu já imaginava transtornos que a chuva causaria.
Estava empolgada, não só pelo tema da palestra, mas porque o palestrante seria também meu professor e achei que seria interessante conhecê-lo antes do início das aulas.
Resmungando por estar com as pernas molhadas, entrei no elevador, um homem segurou a porta (que quase se fecha me prendendo) para que eu entrasse.
O elevador deu pau, o poste em frente ao prédio caiu, em função de um acidente (isso soube depois)... enfim, estava eu presa no elevador com ele.
Comecei a entrar em pânico. Meu corpo estava completamente tenso, e uma sensação de pavor começou a se espalhar...
Ele, muito gentil, começou a conversar comigo para tentar me acalmar. Vendo que seus esforços não surtiam muito efeito, ele me abraçou e procurou me mostrar que eu estava segura e era apenas uma questão de tempo para que tudo se resolvesse...
Um misto de pavor, escuridão, braços me envolvendo, aquele perfume... comecei a entrar num leve torpor, onde nada parecia ser muito consistente.
Fixando os olhos nos dele, deixei-me levar, sem que qualquer lampejo de razão passasse por minha mente. O beijei.
Foi a vez de eu enxergar em seus olhos um quê de espanto. Interessante... muito interessante.
Comecei a ver tudo como um jogo, onde menos medo teria conforme fizesse o espanto dele aumentar.
Em questão de segundos estava deslizando minha língua pelo seu pescoço e buscando avidamente seu zíper.
A medida em que ele tentava entender o que estava acontecendo, meu tesão só aumentava.
Ele então abriu minha blusa e sugava meus seios de um modo desesperado, urgente e delicioso.
Parecíamos ter apenas alguns segundos antes que chegasse o Apocalipse, tamanho era o desejo.
Ele rasgou minha calcinha, deslizou a mão por entre minhas coxas e começou a me acariciar.
Sentia o desejo crescente em sua respiração.
Ele me pegou no colo e me penetrou. Simples assim, rápido, com força.
Começou a dizer obscenidades no meu ouvido, puxar meu cabelo... ah, que delícia. Senti seu corpo estremecer.
Com a respiração ofegante e um sorriso constrangido, ele me disse que não conseguiu segurar. Adorei isso.
Então, ele me deitou no chão e começou a me chupar. Que lábios, que língua...
Então foi a vez de ele sentir meu corpo estremecendo...
Tudo isso se passou em cerca de 25 minutos. Ficamos presos por pouco mais de meia hora.
O mais interessante foi nos apresentarmos depois de tudo isso...
- Muito prazer, me chamo Nociva, vim assistir a uma palestra aqui, e você?
- Muito prazer, me chamo P., sou o palestrante.

Um comentário:

  1. Wow, caso com o professor. O que será que isso vai dar, hein?

    Tenho que admitir que essa relação prof/aluno(a) é o maior fetiche pra mim. ;)

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