quinta-feira, 18 de março de 2010

Delícia de Poema!

Transa

Se insinua toda nesse decote,
Rebola e se esfrega mais forte,
Fica de costas, mas oferece a boca
Esperando a troca de línguas como louca.

Leva as mãos pra baixo e acaricia,
Mesmo por cima da calça, me vicia.
Minhas mãos nas tuas coxas, bunda e peitos,
Nesse teu corpo em que não encontro defeito.

Peça por peça, roupas pelo chão,
Elas caem rápido, caem com tesão.
Boca naquilo, mãos nisto e tudo mais,
Famintos, parece que nada nos satisfaz.

Puxo teu cabelo, exploro tua boca,
Adoro os gemidos na tua voz rouca.
Percorro tuas curvas, que bela bunda,
Xinga, geme, fala coisas imundas.

O membro duro roça na tua entrada,
Suplicante, carnuda e molhada.
Abre as pernas e te invado,
De quatro, por cima, de lado.

Indo e voltando, mexendo e parando,
Ofegantes, gemendo e arfando.
O suór de ambos escorre, se mistura,
Como nossos corpos nesta loucura.

Cruza as pernas com força, me prende,
Contrai e relaxa, me surpreende.
Não demora e logo eu também,
Relaxo, subo, vou aos céus e além.

Caio de lado, tiro e jogo a borracha,
Te aconchegas, nos meus braços se encaixa.
Papo de travesseiro, até que é bom,
Enquanto o segundo tempo não dá o seu tom.

*Encontrei esta pérola neste blog aqui:
http://estou-sem.blogspot.com/

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