sexta-feira, 26 de março de 2010

No metrô II

Sábado, duas da tarde o celular toca. Do outro lado da linha uma voz grave, segura e muito sedutora. Era ele!

Me convidou para ir tomar um sorvete, e dar uma volta num parque não muito longe.

Duas horas mais tarde, estávamos na sorveteria conversando sobre a cidade, opções de lazer,música, filmes e, nessa hora, ele me convidou até a sua casa para assistir a um filme.

Ao chegarmos em sua casa decidimos ouvir música enquanto escolhíamos o filme.
Empolgado com a música, enlaçou minha cintura e saímos dançando pela sala. A proximidade dos corpos na dança me causou arrepios... creio que a ele também.
Bastou um beijo. Suas mãos começaram da deslizar pelo meu corpo, como que descrevendo nele a sinfonia que estávamos ouvindo.
A cada beijo o desejo se duplicava e os toques ficavam mais intensos. Esse deslizar de lábios e língua, me deixando cada vez mais quente e úmida, me fez empurrá-lo para o sofá e começar a arrancar sua roupa.
Ele então me levou para o quarto, me jogou na cama e, aos beijos, me deixou nua em segundos.
De repente, em meio aos beijos, me perguntou se eu sabia como ser uma menina boazinha e obediente... aquele brilho nos olhos me assustou um pouco, mas isso só fez aumentar meu desejo por ele.
Uma venda, lenços amarrando meus pulsos, um sussurro.
Nunca estive tão entregue, tão vulnerável, nem me senti tão desejada por um homem quanto por ele.
Um orgasmo. E outro... e outros...
Não foram só meus pulsos que ele amarrou...
Isso aconteceu há bastante tempo... mas até hoje sou uma boa moça quando nos encontramos, e aí é "Um orgasmo, e outro... e outros..."

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